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Trabalhadores que iriam para o plantio e corte de cana em Goias, são enganados e vivem drama em Araçuai

Com apoio da prefeitura de Araçuai, eles conseguiram retornar às suas cidades de origem

Publicada em 19/03/25 às 10:54h - 24 visualizações

por Gazeta dos Vales


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Um grupo de 42 trabalhadores rurais das cidades de Araçuaí, Berilo, Itinga, Minas Novas, Chapada do Norte e Leme do Prado, no Vale do Jequitinhonha (MG), viveu momentos de angústia e frustração após serem recrutados por um intermediário, conhecido como "gato", para trabalhar em uma usina de cana-de-açúcar e álcool em Vicentinópolis (GO), a 1.300 km de distância. Prometidos de receber R$ 350 por hectare plantado, R$ 1,50 por metro de cana cortada e alimentação durante 45 dias, os trabalhadores foram abandonados em Araçuaí após a empresa de transporte desistir da viagem por falta de pagamento da usina.
A situação piorou quando a dona da pousada onde estavam alojados despejou o grupo, alegando não ter recebido o pagamento prometido. "Estamos sem dinheiro, com fome e sem lugar para ficar", relataram os trabalhadores. Dilsoney Alves Dias, responsável por reunir o grupo, afirmou que também perdeu contato com os representantes da usina e não tinha como resolver a situação.
A prefeitura de Araçuaí interveio, enviando assistentes sociais e providenciando transporte para que 27 trabalhadores retornassem às suas cidades de origem. Sete trabalhadores de Berilo permaneceram na cidade, recebendo hospedagem e transporte para voltar nesta quarta-feira (19).
O caso foi discutido em uma audiência pública em Berilo na última sexta-feira (14/3), promovida pela Comissão do Trabalho da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. O debate destacou a necessidade de políticas públicas para gerar emprego e renda no Vale do Jequitinhonha, evitando que moradores precisem migrar para outras regiões em busca de sustento, muitas vezes submetendo-se a condições degradantes de trabalho.
Historicamente, a região sofre com a pobreza e a seca, levando muitos homens a deixarem suas famílias para trabalhar em outras áreas, enquanto as mulheres, chamadas de "viúvas da seca", assumem a responsabilidade de cuidar dos lares. A situação expõe a vulnerabilidade desses trabalhadores e a urgência de soluções estruturais para combater a exploração e a migração forçada.



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